A humanidade desde os primórdios, tem dificuldade em se relacionar com as diferenças. A intolerância frente aos comportamentos ditos não normais, fazem com que a doença mental seja analisada em um âmbito com não tanta ênfase no qual deveria ser vista e ouvida.

Lembramos com facilidade de realizarmos exames periódicos, como colesterol, diabetes e outras doenças, mais te pergunto, quantas vezes realizou consultas para saber como esta sua saúde psicológica? Sim ela é a responsável pelo funcionamento dos seus afazeres diários, e a única que é capaz de te deixar feliz por completo ou de lhe fazer sentir destruído por dentro. Quando nos sentimos bem e sabemos o que queremos, temos mais facilidade de desenvolver tarefas e de realizar novas ações.

Em uma época onde os pensamentamentos não têm tempo para serem programados e as ideias processadas, fazem com que esqueçamos de tudo, inclusive do mais importante, nós mesmos.

A demanda de cuidado em saúde mental não se restringe apenas a minimizar riscos de internação ou controlar sintomas, o cuidado envolve também questões pessoais, sociais, emocionais e financeiras, relacionadas à convivência com o adoecimento mental. Tal cuidado é cotidiano e envolve uma demanda de atenção nem sempre prontamente assistida devido a inúmeras dificuldades vivenciadas tanto pelos pacientes e seus familiares, porém a equipe técnica com profissionais capacitados, estão a disposição da comunidade a fim de proporcionar o suporte necessário.

Segundo Spink (2003), o sofrimento psíquico tem um aspecto nos caminhos terapêuticos, geralmente quem procura atendimento, é alguém que já se percebeu com algum problema psíquico ou foi encaminhado por alguém que reconhece tal estado. É importante fazer com que as pessoas se percebam diante de algum problema físico e psíquico, já que a mudança ocorre de dentro pra fora, sendo impossível mudar algo que não quer ser mudado.

Para ter saúde mental precisamos ter qualidade de vida e ter equilíbrio cognitivo e emocional. Saber administrar e transitar sobre nossas emoções tanto nos dias bons como nos dias desagradáveis. É saber lidar entre os esforços e atividades para atingir resiliência psicológica. É saber entender nossos limites e procurar ajuda de um profissional da área da saúde mental quando houver necessidade. Ter atitudes positivas em relação a si mesmo, percepção apurada da realidade, viver em meio social que contribua para sua evolução e crescimento pessoal. Trabalhar em ambiente saudável, ter momentos de descanso, lazer, cuidados e prevenção com a saúde, autoconhecimento.

Acadêmicas da 10° fase de psicologia

Universidade do Oeste de Santa Catarina – Joaçaba

Ana Paula Bof Moro
Eliane Vargas
Giovana Franco
Silvana Junges