Jornal A Semana

AS MEDIDAS ECONÔMICAS DO GOVERNO PARA ENFRENTAR O COVID-19

  • Douglas Varela
  • 01/04/2020 15:53
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A atual pandemia em que nos encontramos derrubou as economias do mundo todo, e assim como em outros países, nosso governo já anunciou muitas medidas para “amenizar” o impacto na cadeia produtiva, de consumo e de serviços no Brasil. Isso injetará na economia aproximadamente 170 bilhões de reais, e uma das ações frentes principais é colocar mais dinheiro a disposição das pessoas, como adiantando parcelas de 13º salário para aposentados (R$ 46 bilhões), abono salarial: PIS/Pasep (R$ 12,8 Bilhões), e também tomando providências para que empresas não fechem nem demitam seus funcionários.

Também será destinado mais dinheiro para bolsa família (R$ 3,1 Bilhões), a fim de dar suporte para as classes com menos renda, que segundo o governo serão as mais impactadas nessa paralização. O Governo estuda também uma forma para liberar mais saques das contas do FGTS, e colocar mais dinheiro em circulação. Também cancelou a necessidade de fazer prova de vida para o INSS, aquela comprovação de que a pessoa ainda está em vida.

No âmbito do crédito também vieram estímulos. Serão disponibilizados cerca de R$ 25 bilhões em crédito consignado para aposentados, pois reduziram a taxa de juros máxima que era de 2,08% ao mês para 1,80% ao mês, e estenderam o prazo máximo de pagamento para 84 parcelas, fazendo com que assim o beneficiário consiga pegar mais valor. Também se estuda aumentar a margem de financiamento que hoje é de 35% do salário para 40%.

Já para as empresas o governo irá adiar em 90 dias os tributos federais, podendo ser parcelados; reduziu os depósitos compulsórios dos bancos, para que se precise deixar menos dinheiro parado como garantia, e possam emprestar mais. Também os bancos facilitarão acesso à capital de giro e linhas do BNDES para fomentar a recuperação das empresas. Também poderá ser reduzida a jornada de trabalho e salário proporcionalmente às horas trabalhadas diretamente pela empresa, sem tanta burocracia trabalhista.

Sabemos que com o desenrolar da situação novas medidas podem ser anunciadas dependendo da necessidade. Sei que muita gente vai ler isto e dizer: Liberar mais crédito não vai adiantar, vai só endividar mais ainda a população! Aí eu respondo: E se as pessoas nessa situação difícil não tiverem acesso ao crédito vão penar do mesmo jeito! E se não tiver recurso nem para comprar as coisas básicas para consumo? Na situação caótica que nos encontramos temos que optar pela opção “menos pior”. Que Deus nos guie com sabedoria por essas turbulências, e que façamos nossa parte ficando em casa e evitando o pânico.

 

 

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