A partir de quarta-feira, 01 de abril, está  autorizada a colheita, o transporte, a comercialização, a alimentação ou o uso da semente de pinhão, de acordo com a Lei Estadual nº 15.457 de 17 de janeiro de 2011.

O objetivo  do defeso, que se estendeu até a data de 31 de março, é garantir a reprodução da araucária, árvore ameaçada de extinção, que ocorre durante o primeiro semestre do ano. Além disso, a escassez de frutas nativas e outras fontes de alimentos oriundas das florestas torna o pinhão, um recurso essencial para a fauna.

Diversos animais silvestres se alimentam do pinhão, sendo responsável pela dinâmica ecológica não só da flora, mas também da fauna catarinense.

A maturação da semente, agrupada em forma de pinha, ocorre apenas após o mês de abril e se estende até junho,  momento certo  que a semente está “pronta” para germinar.

Fonte de carboidrato e rica em fibras, vitaminas e sais minerais, a semente  contribui para regulação do intestino e promove saciedade.

Cozido, assado na grimpa, na chapa, como principal ingrediente da farofa, no meio do entrevero… são várias as formas de saborear o pinhão, um dos alimentos mais esperados com a aproximação do inverno. 

Fonte: Polícia Militar Ambiental