O setor de habitação continua sendo um dos principais desafios do município de Capinzal. Atualmente, 26 famílias recebem o benefício do Aluguel Social, que oferece subsídio temporário para o pagamento do aluguel, garantindo condições dignas de moradia enquanto aguardam soluções habitacionais definitivas.

O diretor de habitação, João Alves Rodrigues, destacou que cerca de 50% dos beneficiários são idosos. Ele também informou que aproximadamente 800 residências no município solicitaram revitalização junto ao setor de habitação, seguindo os critérios estabelecidos.

A assistente social Taise da Silva explicou que o processo para solicitar o Aluguel Social começa com a abertura de um protocolo no setor, seguido por uma vistoria do imóvel realizada pelo engenheiro civil da prefeitura, que avalia a necessidade de interdição ou reforma.

Após a vistoria, as informações dos integrantes do núcleo familiar são conferidas para comprovar critérios como renda de até três salários mínimos, residência em nome do solicitante e cadastro no Cadastro Único, entre outros.

Taise ainda destacou que a legislação municipal permite a utilização do benefício por um ano, podendo ser prorrogado por mais seis meses. No entanto, há casos que se estendem por até quatro anos, devido à impossibilidade de retirada das famílias do programa. Ela acrescentou que cerca de quatro reformas permitirão a desinterdição de parte das 26 famílias, enquanto outras residências precisarão ser reconstruídas.

O diretor reconheceu a morosidade do processo, diante do volume de demandas, mas garantiu que o setor, em parceria com a Secretaria de Infraestrutura, trabalha para atender a antiga reivindicação da comunidade capinzalense. Atualmente, uma residência está em reconstrução.