Há cerca de 40 dias a empresa BRF está efetuando o pagamento das horas extras referente a troca de uniforme aos funcionários que trabalharam na unidade de Capinzal no período de janeiro de 2005 a janeiro de 2010.

Uma ação judicial foi movida pelo Ministério Público do Trabalho, em face da empresa BRF S.A e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Afins de Capinzal - SINDICADEZAL, o qual figurou como réu por ter firmado acordos coletivos que foram entendidos como prejudiciais aos trabalhadores em relação ao tempo de troca de uniforme.

No começo de novembro mais de R$ 5,4 milhões foram pagos aos trabalhadores ativos. Desde o dia 15 de outubro o procedimento é realizado com os inativos, ou seja, aqueles que não fazem mais parte do quadro funcional, mas que trabalharam no período indicado. Cerca de 60% foram atendidos até a última semana.  

Conforme o presidente do SINDICADEZAL, Ludovino Soccol, cerca de R$ 7 milhões já foram pagos. Ele lembra que em função da diminuição do fluxo de pessoas, a parir desta semana o atendimento passou a ser realizado nas segundas, quartas e sextas-feiras, das 8h às 12h e das 13h30min às 17h30min.

O pagamento é correspondente as horas-extras ao tempo de troca de uniformes que não era computado pela empresa como jornada de trabalho, apesar de o uso do uniforme ser uma norma sanitária obrigatória.

Novidade

A partir de primeiro de janeiro de 2019 os funcionários da unidade fabril terão mais três minutos para troca de uniforme, passando de 12 para 15 minutos.