Desastre odontológico? Nos consultórios um ano após o primeiro lockdown foi possível notar um aumento na incidência de cáries e mais doenças gengivais avançadas.

Mas como isso aconteceu? As restrições contribuíram para a hesitação em cuidar da saúde bucal, hábitos alimentares foram modificados com um menor intervalo entre as refeições e diminuição da frequência de escovação, mas não só isso.

Durante o primeiro surto, consultórios no mundo todo foram obrigados a fechar, consultas foram adiadas e somente tratamento de urgências eram realizados. A organização mundial da saúde informou que os serviços de saúde bucal eram um dos mais afetados, com 77% dos países relatando interrupção parcial ou total. Com o passar do tempo, as consultas puderam retornar, lembrando que os protocolos de atendimento quanto a prevenção de contaminações é rígido, e através desse controle podemos confirmar que um ambiente odontológico é seguro aos pacientes.

Apesar disso, muitas pessoas evitam exames de rotina e só visitam o Dentista após quadros graves instalados ou dor extrema, dificultando o tratamento, importante ressaltar que este quadro também acontecia antes da pandemia e a prática de consultas de rotina preconizando antecipar possíveis problemas sempre foi orientado. Cáries dentárias que poderiam simplesmente ser resolvidas avançaram para quadros onde infecções graves estão instaladas.

Todos os casos devem ser avaliados, observando atentamente cada condição do paciente, porém, as recomendações de cuidados bucais permanecem os mesmos.

Adote bons hábitos, escovação durante o dia e principalmente a noite, dê o exemplo a seus filhos, crianças se espelham no comportamento de seus pais. Proteger a saúde bucal é de suma importância para garantir a saúde geral, bem estar e qualidade de vida.